Eu queria ser um falcão peregrino
Para voar em busca de novas aventuras
Sairia procurando o meu próprio destino
Conquistando as mais emocionantes alturas
Eu queria ser como a águia dourada
Viveria solitária no reino selvagem
Pousaria nas montanhas geladas
Só para mostrar a minha coragem
Eu queria ser como o condor americano
Para voar sobre as grandes cordilheiras
Voaria com os famosos pelicanos
E desbravaria as florestas brasileiras
Estou ciente que o falcão a águia e o condor
São seres que tem paz e liberdade
Ao contrario do homem que é falso e traidor
Que desfaz dos outros a terna felicidade
Eu queria ser como as gaivotas no mar
E não envolveria com a modernidade do mundo
Queria ser uma andorinha que ama voar
Seria um peixe no mar e viver só lá no fundo
Eu queria ser como mocho solitário
Ou até mesmo uma ave pequena
Para não se preocupar com este mundo adversário
Que tanto me açoita e me condena
Eu queria ser de fato uma criança
Não ligaria para as ambições humanas
Pois o homem já perdeu as esperanças
Enlouquecidos com a mente profana
Eu queria ser como o monte Everest
Seria firme e nunca me vacilaria
Eu queria ser um anjo celeste
E deste mundo jamais me lembraria
INFÂNCIA VIVA
Tenho saudade de minha infância
Quando eu cansava os braços maternos
Todos me davam grande importância
Desconhecia as maldades do mundo moderno
Eu era um broto humano
Que frequentava a escola
Ainda não conhecias os azares mundanos
Que a toda a alma assola
Fui crescendo na adolescência
Aprendendo as lições
da vida
Graça a meus pais hoje tenho referencias
Tenho minha opinião definida
Eu sei que nas ruas acaba a infância
E geram os temidos marginais
A sociedade não da a mínima importância
Pois a ambição e preconceito valem mais
Eu tenho saudade de minha vida de menino
Por que tudo era muito diferente
Havia espaço para os que hoje são inquilinos
Mas hoje a miséria é mais potente
Hoje os homens estão mudando
Falta de caráter está em todos os segmentos
Os jovens cada vez vão se revolucionando
Há que saudade dos meus velhos tempos
Eu vejo grane loucuras nas ruas
Crianças se vendendo para sobreviver
Em busca de parceiro mulheres andam quase nuas
Pessoas por nada se acovardam e querem morrer
No meu tempo rico e pobre conheciam o xadrez
Mas os ricos compram os juízes
Ficam na liberdade e o pobre não tem vez
Por serem pobres vão presos e tornam infelizes
Reflexão
Por que somos semelhantes às flores?
Porque fazemos da vida uma arena?
Nossa ignorância nos leva a tristeza e dores
Porque a nossa língua nos condena
Saímos do pó da terra não somos eternos
Como a bela flor que cai pelo poder do calor
Assim somos nós desse o ventre materno
Nossa beleza terrena vai perdendo a cor
As riquezas perecem e nós também perecemos
Ficamos iludidos sem nos lembrarmos de Deus
Só ele pode nos salvar às vezes não cremos
Que sem ele somos nuvens que vagam nos céus
Deus é vida e nós somos apenas pó
Somos barro e
desprezamos o oleiro
Devemos nos entender que num instante só
Assemelhamo-nos com um conto passageiro
Somos livro grande com poucas escritas
Nossa matéria se decompõe no seio da terra
Somos almas sedentas criatura aflita
Buscamos a paz nas armas de guerra
O que somos nós neste mundo?
O FMI não paga o nosso resgate
Alguém nos ama com amor profundo
Ele exalta uns e a outros ele abate
Ele é Deus o nosso supremo criador
Chamou nos do barro e nos deu folego de vida
Sempre liga as nossas feridas e cura a dor
Em nossos problemas difíceis ele é a saída
Enganosa
aparência
São lindas as flores brancas e
vermelhas?
Não concordo com seus espinhos
traiçoeiros
Porque eles não impedem as frágeis
abelhas
De roubarem os néctar e os cheiros
Eu reverencio muito aos raios
solares
Por produzirem temperaturas muito
elevadas
Porém são vencidos por fracas
nuvens nos ares
Nuvens que deixam a terra toda
molhada
Os grandes se tornam pequenos
E os pequenos tomam posições
elevadas
Nos há cura no coração há veneno
Águas puras pode ser contaminada
A beleza exterior pode ser traiçoeira
Até o diamante pode ser falsificado
O coração pode mostrar a beleza
verdadeira
Mas a exterior nos deixa
decepcionados
O
poeta divino
Não é preciso falar muito para ser ouvido
Talvez ouvindo ou lendo aprendemos a falar
A palavra dita dos olhos tem muito sentidos
E o que esse poeta inspira só me faz delirar
Lovenyl Rezende é um poeta divino
Seus olhos me lembram o espaço sideral
Ah o que sai da mente desse menino
Deixa-me emocionado em alto astral
Ele invade a profundeza da alma das pessoas
Fazendo-as mergulhar num mundo desconhecido
Elas se empolgam ao ler tantas coisas boas
E vivem momentos nunca vividos
Como pode ter divinas inspirações?
Criando frases que alegra nosso semblante
Com magia cativas os corações?
Usando poemas tão delirantes
Dizem que os teus olhos cobiçam as estrelas
Enquanto o seu coração inspira a poesia
E as frases celestiais como conseguem lê-las?
Dizem que são escritas no reino da fantasia
Poeta e poesias seres e obras imortais
Fazem pessoas felizes vivendo em harmonia
Ficam apaixonados outros contentes demais
Embriagam-se com vinho da poesia
Por que descreve os anseios da alma?
Por que finge sentir o que ela sente?
Ao ponto de decifrar com toda calma
Os sentimentos que elas guardam na mente
Poetas seres divinos almas idolatradas
Que fazem a felicidade de tantas gentes
Contam suas histórias em musica cifradas
Entoadas pelas as pessoas que vivem contentes
Discordâncias
Dizem que eu sou um poeta eu não sou
Só porque eu escrevo poemas
Sem ter nenhum problema
Mas poeta eu não sou
Falara-me os sábios entendidos
Que eu sou um poeta fingido
Que eu escrevo amor
Mas poeta eu não sou
Bom, fingir é coisa de poetas.
Acho melhor dizer a verdade
Finjo que estou amando escrevo felicidade
Para os sonhadores, mas poeta eu não sou.
Eu escrevo muito poesias
Para levar alegria a quem quiser
Porque um poeta sensível reconhece
O valor que tem o coração de uma mulher
Mas eu finjo que sou poeta
Escrevo para ver a dor passar
Sinto a dor para provar que posso amar
Se um dia eu chegar ser poeta de verdade
Muitos vão dizer que eu estou sonhando
Mas posso escrever frases que gera felicidade
Para alegrar quem sonha que está amando
O poeta sonhador anda descalço entre os espinhos
Não importa a situação o seu viver é tão belo
Ele sacrifica seus pés na estrada levando carinhos
Ah eu poderia ser um poeta, mas não quero.
Eu não sou poeta não tenho poemas
Por que você me persegue e me surpreende?
Ora não faça isso comigo não quero problemas
Não vai se aborrecer vai? Você me entende!
Se eu fosse um poeta seguiria meu destino
Faria de tido para compor meus versos
Talvez você deixe em paz este pobre menino
Que viaja nas escritas para explorar seu universo
Uns falam que o poeta vive sonhando
E que ele conhece o paraíso
Quem assim pensa está enganado
Ele apenas escreve trazendo o nosso sorriso
Ele não sente tudo que escreve, pois é fingidor.
Ele apenas escreve o que sente
Para quem quer cultivar um grande amor
Por isso não sou poeta sou um pedaço de gente
Um poeta sensível é um ser imortal
Ama par ser amado sem acepção
Escreve para todos em geral
Aos que planta o amor no coração
Os
covardes
Viver é p patrimônio de todos os
seres
Sorrir é o dom de quem é feliz
Sonhar pode ser fonte e prazeres
Cantar é desabafara o que a alma
diz
Sonhar cantar sorrir e viver
Privilégios de pura felicidade
Alegria e amor também podem dizer
São frutos dos que se amam de
verdade
Os vivos sonha m e fazem planos
Uns querem amar e ter felicidades
Outros se acovardam e cometem
enganos
Fugindo de tudo com medo da verdade
Viver não é fugir dos problemas
É carregar em silencio a sua cruz
Ser corajoso e vencer os dilemas
Em toda a noite ter o brilho da luz
Os covardes suicidam e abortam
Busca o prazer, porém não cumprem a
missão.
O que está torto eles não
endireitam
Quebram a aliança e aborrecem o
irmão
Desprezam o bem praticando atos
imorais
Julgam sem testemunha condenam sem
razão
Acham-se humanos, mas parecem
irracionais.
Ferem a si mesmos com suas próprias
mãos
O covarde tem aparência de crianças
Mas o seu coração é de leão
Não sabe viver não cultiva a
esperança
E nunca teve amor no coração
No seu viver há riquezas e
ganâncias
É pobre em amor é um grande
miserável
Pensa só em si mesmo dotado de
ignorâncias
Finge ter coração, mas é uma fera
indomável.
Seus olhos estão cheios de segredos
A aparência esconde a verdadeira
identidade
Na tem ele uma língua de torpedos
Quando explode abala toda a
sociedade
Seus caminhos são sempre cheios de flores
Para não despir a sua falsidade
Suas festas são enfeitadas e cheias
cores
E do álcool nasce a imoralidade
Dizem serem amigos de verdade
Falam que só uma dosinha não faz
mal
Tornam-se escravos dos vícios por
curiosidade
Perdem o bom caráter recebe o
titulo de marginal
Os que andam de aparências
São meros escravos da ilusão
Com o coração cheio de indecências
Amam só o que não presta vivendo em
vão
Sejas sábio enfrente os dilemas não
seja tolo
Somente assim poderás ser realmente
feliz
Não se desespere há um Deus que te
dá consolo
Seja corajoso e terás tudo que você
sempre quis
Pai
Meu
pai neste teu grande dia
Eu
quero muito te agradecer
Por
ser meu amigo nas tristezas e alegria
E
acima de tudo ensinastes-me a viver
Eu
me lembro das frias madrugadas
Em
que ias para a roça nos trazer o pão
Mesmo
cansado com as mãos calejadas
Cuidava
o dia inteiro da plantação
Educaste-me
dentro do lar cristão
Sempre
me aconselhando nesta vida
Eu
guardo teus conselhos no coração
Por
esta razão tenho a vida bem sucedida
Carregaste-me
nos teus braços
Até
mesmo na minha adolescência
Ao
lembrar fico como o coração em pedaços
Agradeço-te
pela a força e a paciência
Quando
eu sofria o senhor sofria comigo
E
me ensinava os mandamentos de Deus
Em
todas as circunstancias fostes meu amigo
Devo
as lágrimas que caíram dos olhos teus
Quero
que saibas ó meu pai querido
Que
foi com o teu humilde gesto
Que
aprendi interpretar os sentidos
Com
seu exemplo hoje eu sou honesto
Obrigado
meu pai por tudo na vida
Pelo
o apoio e gratidão no viver
Desejavas
ver em me as lições sugeridas
Param
que delas eu jamais fosse esquecer
Hoje
eu sou um adulto capacitado
Queria
que o senhor tivesse aqui presente
Para
saber que hoje sou formado
Segundo
teus conselhos guardados na mente
Esta é uma simples homenagem
Que eu e ofereço de todo meu
coração
Teus sábios conselhos e sua coragem
Guardados comigo eles estão
A vida humana
A vida é a maior riqueza que
possuímos
É uma bola chutada de qualquer
jeito
Neste estádio ela rola e às vezes
não sentimos
É manobrada e atirada sem ter
nenhum direito
O comercio de sexo diz ser meio de
vida
A miséria e fome geram criminosos
A pobreza afetas a classe
subdesenvolvidas
Até o pai de família comete atos
delituosos
O mundo é uma gaiola traiçoeira
Os apressados são alvos certeiros
A negligência os engaiolam a vida
inteira
Os muitos problemas os deixam no
desespero
A morte sela o destino de todo ser
vivente
O homem pode ter muitas riquezas
Por ambição pode até derramar
sangue inocente
Mas descendo a cova onde ficara sua
grandeza?
Ainda que ele possua muitos bens na
terra
Nada levará para a sepultura
No estádio da vida quando a partida
encerra
Irá para onde vai toda criatura
Seu coração e sempre cheio de
ganancias
Não faz caso do que vive mendigando
Debaixo do sol só cultivou a
ignorância
E o preconceito os seus olhos foi
cegando
Aqui na terra todos tem a mesma
sorte
A morte não aceita dinheiro
Ninguém resgata sua alma do poder
da morte
A não ser a misericórdia do Deus
verdadeiro
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